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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Fugindo da cidade


Nos céus de minha cidade olho e olho as nuvens que não dão a lugar algum. Um dia tem um desenho, no outro dia tem outro. O que me dizes ó brancas nuvens? Alguma esperança? Alguma cor diferente? Mas eis que vejo as mais belas tonalidades de cinza que se aproximam... Tempestade, devaneio, escuridão, gotas de chuva, tempestade, mais tempestade, trovão. Vento, rajadas cinzas na noite. Na noite que acontece de repente. De repente é noite no dia. Noite para muitos do dia. Do dia daqueles que ninguém vê, daqueles que todos sabem que existem e estão aos milhões e são invisíveis no pesadelo mais que noturno.

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