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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Há dois anos perdíamos o Heath Ledger

Indico para os que adoram cinema e aos também fãs de Heath Ledger (muitos deles já leram este livro já a partir do dia de lançamento): “Heath Ledger: O astro sombrio de Hollywood” de Brian J. Robb. No livro, o autor reuniu todas as informações desde os primeiros aos últimos filmes do ator australiano falecido no dia 22 de janeiro de 2008, vítima de ingestão acidental de medicamentos. Foram dez anos nas telas de cinema (entre 1999 e 2009, com a produção póstuma The Imaginarium of Doctor Parnassus). O ator que começou a estudar teatro aos 16 anos e que logo no início trabalhou em novelas e séries em seu país, não quis se tornar ídolo adolescente, mesmo não tendo na época opção de escolher papéis como em “10 coisas que odeio em você”. Viu seu destino mudar em Hollywood com a sua atuação em “O Patriota” e se assustou pela primeira vez ao ver seu rosto no cartaz de “Coração de Cavaleiro”, não queria exposição e tampouco levar o filme nas costas. Era um ator que não queria a fama repentina e mascarada, mas a qualidade da atuação o que posteriormente o levou a escolher os seus trabalhos, mesmo que não fossem sucessos de bilheteria. Para Heath o que importava era o prazer de atuar. O papel de sua vida foi mesmo o do vaqueiro Ennis Del Mar de o “Segredo de Brokeback Mountain”, e claro, expor um lado mais sombrio como o Coringa de “Batman, O Cavaleiro das Trevas”.
" De certa forma, me sinto pronto para morrer porque você continua vivendo no seu filho. Me sinto bem em morrer agora porque sinto que estou vivo nela "(referindo-se à sua filha Matilda).
Sua morte prematura chocou a todos, a sua família em especial, a mãe de sua filha Matilda, a atriz Michelle Williams que em uma última homenagem leu o Soneto 18 de William Shakespeare durante o ato crematório do corpo de Ledger.
Emoções à parte o relato de um último diálogo com Ledger fica com Shekhar Kapur, que o dirigiu em as “Quatro Plumas”: “ Falei com ele pela última vez na noite anterior à sua morte. Eu acabara de chegar a Nova York. Ele disse que não podia me ver naquela noite, mas que queria muito se encontrar comigo no dia seguinte. Me fez prometer que ligaria de manhã para acordá-lo. Eu tentei...”. Heath Ledger morreu aos 28 anos vítima de ingestão acidental de comprimidos.


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