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quarta-feira, 2 de julho de 2008

Agonia de Ingrid Betancourt chega ao fim

Ingrid recebe beijo da mãe
Eu não poderia ficar indiferente ao fato que ocorreu há pouco: a liberdade de uma das reféns das FARC, Ingrid Betancourt. Eu particularmente já não acreditava muito que ela voltaria. Mas segundo relato da própria Ingrid, o seu resgate foi excepcional. Fico feliz por não vê-la com aquele rosto cadavérico que aparecia constamente na TV. Quem leu o livro Cartas à mãe direto do inferno sabe exatamente do que falo, Ingrid relatou em uma carta de mais ou menos 12 páginas como eram suas condições de vida como seqüestrada dos nacotraficantes das FARC. Nele, há uma mistura muito grande da fé que ela tinha em sair daquele inferno, ao mesmo tempo parecia entregar-se à desesperança. Muitas vezes parecia se despedir para sempre, tal a falta de perspectivas. É emocinante ler o livro, porque mesmo passando pelas privações que tinha lá no cativeiro ela nunca se esquecia dos filhos e lhes dava força, conselhos (aqueles típicos de mãe) e dava um jeito mesmo que por escrito de estar ali presente com eles, mesmo estando onde estava. Em sua aparente fragilidade Ingrid é uma mulher forte, uma verdadeira rocha. Não vou reproduzir as notícias que guardei para ler com bastante calma, mas vou terminar estas últimas linhas expressando e compartilhando a minha felicidade diante deste fato.

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