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domingo, 3 de julho de 2011

Em algum árido lugar

Das vezes que te vi
Estava no deserto
encolhendo-me na areia
O céu azul sem nuvens
O vento seco
Nenhuma pista do que vivi
No oásis
paraísos de poucos
As miragens não eram
como teus comoventes olhos medrosos
Eram ardentes e escaldantes
Ali fervi
Evaporei-me nas gostas de sonho
Perdi-me nos grãos de areia
Agora os ventos me levam
para temporadas longínquas.

Um comentário:

ANTONIO NAHUD disse...

Olá, M., terminei por encontrar casualmente o seu outro blog... Belos poemas...

Abraços

O Falcão Maltês