Glamour e sonho: MGM Studios.

Katharine Hepburn e Spencer Tracy (muito além de ótimos colegas)

O leão mais famoso do mundo "Roaaaarrr..."


O casal Clark Gable e Carole Lombard (marido e mulher na vida real)

Mickey Rooney e Judy Garland os jovens talentosos e carismáticos da MGM

Mesclando um pouco o assunto: hoje estive na casa de minha amiga Carla, além de ser uma querida amiga de longa data ela é simplesmente quem escreve para a seção de Clássicos e Cult do site Adoro Cinema e também para a coluna de cinema do JC. Pense no chique que é ter uma amizade assim... Mas a acompanho de muito e muito tempo e devo confessar que seu interesse pelo assunto (Cinema) é até mais antigo que nossa amizade construída há mais de dez anos. E eu aqui não vou discorrer sobre isso, e entre tantos bons momentos em que nos reunimos, o nosso preferido é ver filmes. E eu não esqueço do dia em que só vimos Westerns, era Billy The Kid para lá, Jovens Pistoleiros para cá, Jessie James e até mesmo Ned Kelly.
Mas hoje ficamos na TCM vendo o famoso documentário divido em três capítulos que falava do esplendor que era os Estúdios MGM (Metro Goldwyn Mayer). Título do documentário de hoje: "MGM: When the Lion Roars, Part 2: The Lion Reigns Supreme" (MGM: Quando o leão ruge, parte 2: O leão reina supremo). Lindo, lindo, lindo. O ator Patrick Stewart falava da época gloriosa da MGM, o reinado absoluto e as super grandes produções, as estrelas de primeira grandeza (atores e atrizes) e da importância de cada um para o sucesso do estúdio. Entre seus lindos e inesquecíveis musicais, O Mágico de Oz (1939) foi o mais famoso, tendo na jovem Judy Garland sua estrela maior. E tantas coisas interessantes foram ditas, principalmente vindo da boca do homem que verdadeiramente amou Judy durante em toda sua existência, o ator Mickey Rooney. Relato emocionado da colega de trabalho, que faz arrancar lágrimas dos olhos do espectador.Bonito também o que os colegas de trabalho falavam de Clark Gable, que “ele era um rei” (no melhor sentido da palavra), falavam de suas boas qualidades, do ser atraente que era e no drama que viveu quando morreu a sua esposa Carole Lombard durante um acidente aéreo. Clark Gable se alistou ao exército para servir a guerra como um meio de acreditar que não retornaria vivo de lá, queria abandonar-se ao destino, já que havia morrido sua companheira. Havia histórias interessantíssimas como o romance entre Katharine Hepburn e Spencer Tracy. Tanta gente famosa dando os seus relatos, entre eles a atriz e bailarina Cyd Charisse e o ator Ricardo Montalban (salientando que eles só deram os tais depoimentos quando eram vivos e na época da realização do documentário que foi nos anos 90). Espetacular e memorialista de se ver era a trilha sonora sendo desenvolvida ali in loco. O filme ia contecendo e uma luxuosa orquestra tocando a música ao fundo do estúdio. Pena que o Sr. Meyers em certa altura de sua vida foi deixando de lado sua famosa fábrica de astros e estrelas para dedicar-se a corrida de cavalos. Abaixo deixo um site interessantíssimo para quem adora cinema: http://www.cinefilia.net com a amiga Carla na equipe.