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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Ian Curtis: “O poeta dos desesperados” ou mais um ícone da cultura underground?

A tão falada performance

O verdadeiro Ian Curtis em duas fotos

Ian Curtis. Mais um nome, e mais uma história. Sobre suas composições confessou certa vez em uma entrevista: "Escrevo sobre as diferentes formas que diferentes pessoas lidam com certos problemas, e como essas pessoas podem se adaptar e conviver com eles". Bom, não era muito exemplo não, porque o rapaz era tristinho, aliás macambúzio até dizer chega. Mas ao que parece havia algo que o incomodava muito, a doença que carregava: a epilepsia. Sua maneira de dançar aliás era muito estranha, às vezes me chegava a lembrar aquelas doideiras de Renato Russo no palco assim como o seu estilo de música. Acho que beberam um pouca da fonte do Ian, se não, acho que alguma influência ficou ou... não. Será? Será só imaginação? Bom... ter de falar desde o nascimento, a escola onde estudou na Inglaterra, a namoradinha de infância com quem casou, seu amor pela música, a criação da banda da qual foi líder, a "Joy Division"... dá uma canseira tremenda. Vou deixar o link aqui de novo para uma consulta rápida em seus dados biográficos extendidos na wikipédia.
Túmulo do jovem Ian Curtis: "O amor vai nos destruir"


Ian Curtis (Sam Riley) e Deborah (Samantha Morton) em um especial momento de suas vidas



Cartaz do filme "Control: the story of Ian Curtis"

Gênero: Drama
Tempo de Duração: 121 minutos
Ano de Lançamento (EUA / Inglaterra): 2007
Direção: Anton Corbijn

Elenco:
Sam Riley (Ian Curtis)
Samantha Morton (Deborah Curtis)
Craig Parkinson (Tony Wilson)
Joe Anderson (Peter Hook)
Nicola Harrison (Corrine Lewis)
Toby Kebbell (Rob Gretton)
Alexandra Maria Lara (Annik Honoré)
Matthew McNulty (Nick Jackson)
Ben Naylor (Martin Hannett)
James Anthony Pearson (Bernard Sumner)
Tim Plester (Earnest Richards)
Robert Shelly (Twinny)
Andrew Sheridan (Terry Mason)
Harry Treadaway (Stephen Morris)
Nigel Harris

O filme é em preto e branco e mostra praticamente toda a vida do líder da banda "Joy Division", desde a época da escola, onde conheceu Deborah, a que viria se tornar sua esposa. Mostra o casamento e sua vida de pessoa comum, que trabalha normalmente, que tinha uma casa, uma mulher e um filho para sustentar. Tão careta como tanta gente, que mal dá para imaginar que aquele jovem viria a ser o líder de uma banda que se fez notável em sua terra natal, Inglaterra. Fugindo um pouco da sinopse muitos dizem que desde a adolescência o Ian já era um tanto conturbado, um pouco cansado do mundo a sua volta e já possuía idéias de contracultura. As letras de suas músicas são carregadas de dor emocional, e de outros temas como a violência e a alienação da sociedade o que lhe rende o título de "Poeta dos Desesperados". E resumindo o filme, a crise epilética que alguma vez teve no palco passava desapercebida devido a todo o público achar que aquilo fazia parte do show. No mais, muitos detalhes que não vale à pena colocar aqui. É um filme interessante de se ver. Preto e branco, mas diferente.

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