O homem doce
Infelizmente, ele não alcançou tantos aplausos como em Brokeback, simplesmente porque o filme não teve o mesmo impacto internacional. O diretor Neil Armfield, altamente considerado por seu trabalho no teatro, quis ensaiar as cenas até a perfeição antes de filmá-las, mas Heath explicou, "Abbie (Cornish) e eu não queremos que capturem nosso desempenho nos ensaios. Nós somos supersticiosos e estamos nervosos por isto porque nós não estamos seguros de que podemos repetir isto. Mas Neil desistiu e nos deixou trabalhar em nossos próprios padrões".
Aquilo até mesmo incluía que o jovem casal desaparecesse para um "pub" (bar) para tomar algumas bebidas antes de algumas cenas difíceis. Isto funcionou perfeitamente.

A busca de Heath pela perfeição o levou a uma atitude surpreendente, ele realmente injetou em si mesmo. “Eu fiz uma cena que eles acabaram não usando. Foi perto do final do filme onde eu injetava novamente depois de estar limpo. Tínhamos uma injeção, eu apertei no braço e deslizei a agulha para dentro e puxei para trás até que se visse o sangue, então eles iam para o meu rosto. Eu realmente injetei. Tinha água e açúcar mascavo para dar um tom marrom”.
Ele estava mais que preparado ao admitir: “Eu já fumei maconha antes, e sei como é estar alto. Mas eu nunca fui viciado em outra coisa que não fosse cigarros, embora isso seja realmente uma merda de hábito. Além disso, o tema da heroína... há tantos documentários de televisão, espetáculos, filmes e livros, que você tipo sente e sabe como eles fazem isto, até mesmo se você nunca esteve perto disto".
Mas Candy ainda continha um momento mais agonizante: Candy, representada por Cornish, aborta em agonia e Heath fica chocado ao descobrir sua perda, vividamente mostrado na tela.

Foi realmente terrível esta cena, ele disse: “Nós descobrimos apenas mês antes que estávamos esperando um filho. Eu normalmente não me perturbo com as cenas, não importa o quão sombrias sejam, mas esta foi realmente difícil”.
“Entre as cenas, eu corria para fora e ligava para Michelle, falando que eu a amava.Eu na verdade protestei muito sobre isto: Eu não quis olhar para o bebê e não queria que Neil filmasse aquilo tudo. Mas era ainda horrível, aquela pequena prótese de bebê, todo sangrento, que parecia tão real. Não foi agradável."
Após Candy ser finalizado, Heath começaria um longo período de “licença-paternidade” para compensar todas as filmagens e promoção de trabalho que tinham comido seu precioso tempo com sua família.
BLAKE, John. Heath Ledger: Sua bela vida e misteriosa morte. Ed. Bookwise Internacional, 2008.
2 comentários:
Foi um filme muito pouco divulgado, acho que nem tem na locadora daqui!
nunca o encontrei em nenhuma locadora, pois o nome do Heath Ledger na capa não passaria em branco.. é uma pena que produç~eos asism passem despercebidas pela gente.. teve uma que vi alguns meses atras na tv(de madrugada): "As quatro pulmas" tbm com o Heath e curti, porém nucna tinha ouvido falar.. tem um outro tbm dele chamado "Ned Kelly" que tbm foi lançado direto em DVD, porém nucna o vi nas locadoras...
vale a pena caçar esses títulos, pois mostra o quanto ele era um ator versail e talentoso..
beijos!!!
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