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quarta-feira, 2 de abril de 2008

Ingrid, afinal voltará?

Quem é Ingrid Betancourt?

Ingrid Betancourt Pulecio (25 de Dezembro de 1961) é uma senadora e ativista anti-corrupção franco-colombiana. Foi raptada pelo grupo terrorista FARC em 23 de Fevereiro de 2002 enquanto fazia campanha para as eleições presidenciais. Betancourt permanece cativa, pois é uma refém-chave para uma possível troca das FARC para com o governo colombiano por prisioneiros e seqüestrados, respectivamente.
Após o assassinato de Luis Carlos Galán, (ex-candidato a presidência) com uma plataforma política anti-drogas, Íngrid decidira retornar à Colômbia (1989). Em 1990 ela trabalhou no Ministério das Finaças da Colômbia, posteriormente abandonou, para entrar na política. Na sua primeira campanha, Íngrid distribuira preservativos que representavam como ela mesmo dizia: “um preservativo contra a corrupção”.
Íngrid concorrera ao cargo de senadora na eleição de 1998 - a quantidade de votos que recebera fora a maior entre todos os candidatos ao senado daquela eleição. Durante seu mandato recebera ameaças de morte por uma organização militar desconhecida, forçando-a a enviar seus filhos para Nova Zelândia. Na eleição presidencial seguinte, Íngrid concedera apoio à Andrés Pastana Arago em troca de concessões de seu interesse. Porém, após sua eleição ela reivindicara o não cumprimento das promessas por Andrés a ela feitas.
Após a eleição de 1998 Íngrid escrevera um livro, uma memória. A priori, seu livro não fora publicado na Colômbia , pois continha revelações polêmicas, além de críticas e acusações contra o antigo presidente Samper e outros, por isso fora publicado inicialmente na França com o título: “La Rage au Coeur” (Raiva no coração).
Texto extraído de wikipedia

Foto: Ingrid parece morrer psicologimente e sua doença se agrava.

Filho de Betancourt diz que ela pode morrer em horas

Qua, 02 Abr, 08h03

Paris, 2 abr (EFE). - O filho de Ingrid Betancourt, Lorenzo Delloye, lançou hoje seu "último pedido" às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e ao presidente colombiano, Álvaro Uribe, para que possibilitem a libertação de sua mãe, cuja morte é "uma questão de horas".
"Na selva colombiana, uma mulher, minha mãe, se dirige rumo à morte. Ela sofre de hepatite B e leishmaniose, e precisa de uma transfusão sanguínea nas próximas horas para viver", afirmou o jovem em Paris.
Por sua vez, na saída do Conselho de Ministros, o titular francês de Exteriores, Bernard Kouchner, disse que sairá "o mais rápido possível" a "missão humanitária" que o presidente Nicolas Sarkozy decidiu enviar à Colômbia para conseguir acesso a Betancourt.
Visivelmente emocionado, o mais novo dos dois filhos de Betancourt, refém das Farc desde fevereiro de 2002, se dirigiu diretamente ao chefe da guerrilha, Manuel Marulanda, e a Uribe para exigir "que enfrentem suas responsabilidades".
Ao líder guerrilheiro, pediu "não só que salve a vida de uma mulher", mas escolha entre passar para a história "como o chefe de um grupo que deixa reféns civis inocentes morrerem" ou como "um chefe de guerra que, no combate a seu inimigo, não se esquece de respeitar a dignidade humana".
Delloye agradeceu as "iniciativas fortes" adotadas nas últimas horas pelo presidente da Colômbia, mas advertiu que "não devem ficar em um simples símbolo".
Exigiu que Uribe redobre a vigilância para que seja respeitada "escrupulosamente" a suspensão das operações militares na zona de floresta onde estão os reféns, para que a missão humanitária enviada pela França possa "socorrer" Betancourt.
"Presidente Uribe, sei que no fundo o senhor não quer correr o risco de compartilhar com seu inimigo histórico, as Farc, a responsabilidade da morte de mamãe (...). Estou consciente de que não correrá o risco de ter que viver até o fim de seus dias com esta morte, que mancharia tudo aquilo com o que se comprometeu", disse.
"Neste momento, seu destino e o do povo colombiano nunca estiveram tão unidos", acrescentou Delloye, em sua mensagem ao líder da Colômbia.
O filho de Betancourt se dirigiu de forma solene à "comunidade internacional, a todos os presidentes e chefes de Governo que se reconhecem na luta pelos valores da democracia" para que se juntem à chamada feita ontem pelo chefe de Estado francês a Marulanda.
"Sua palavra será ouvida e respeitada na Colômbia. Acreditem, os senhores também têm uma parte das chaves", acrescentou o jovem.
Nesta terça-feira, em mensagem televisionada, Sarkozy pediu que Marulanda liberte imediatamente Betancourt, que está em "perigo de morte iminente", e ressaltou que seria "um crime" se ela morresse.
Delloye disse que é muito possível que sua mãe esteja em greve de fome há mais de um mês e se negue a tomar remédios, como disseram ontem responsáveis do comitê francês de apoio, depois de se reunir com Sarkozy.
No entanto, disse que esse gesto "inédito" de Betancourt não é porque tenha perdido a vontade de viver, mas é para colocar as Farc e Uribe diante de sua "responsabilidade diante da história".

http://br.noticias.yahoo.com/s/02042008/40/mundo-filho-betancourt-diz-morrer-horas.html

Segunda-feira assisti a uma entrevista do marido de Ingrid Betancout, Juan Carlos a Jô Soares. E tenho acompanhado tudo até agora, a vida dela está por um fio. Não sei se vai adiantar alguma coisa, mas eis o site oficial para votar a favor de sua libertação. Antes de tudo, é uma questão humanitária: http://www.liberteingrid.org.br

Um comentário:

Rodrigo Fernandes disse...

também vi a entrevista do marido dela no Jô e achei de fato algo aterrorizante o tal sequestro dela, mas principalmente a situação qeu se encontra o país e seu governante, se é que pode ser chamado de governo, o sistema adotado por Hugo Chaves.
Eu tenho lido pouco a respeito das novidades desse caso, mas espero que de fato se tenha uma solução não apenas para a Ingrid mas para os outros sequestrados... que não são apenas sequestrados politicos como insiste o Chaves - não cosnigo entender como que um grupo que ajuda o narcotráfico e sequestra pessoas civis pode ser considerada não seja conseidera como um grupo terrorista como insiste o Chaves... na boa, o tal chaves da venezuela deveria seguir os exemplos do seu xará mexicano e ficar num barril ou ficar correndo atras de um sanduiche de presunto e queijo do que ser presidente de uma nação...
ainda acho que ele fará alguma merda pro continente...
beijos