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domingo, 3 de junho de 2012

Em tua busca

Foram anos sem encontrar-te amor. Desde criança te senti, de alguma forma achavas que me velavas, que estavas ao meu lado, que eras companheiro de minhas travessuras. Te sentia tão perto. Em minha solitária sombra te vi pousar um dia, quando saía da infância. Mas eu te busquei tanto, te imaginei tanto, tanto te quis. Tantos "nãos" eu ouvi, e quando enfim chegaste, era tão somente uma miragem do deserto, não eras tu. Mas eu caminhei muito e desisti de te procurar, o deserto era escaldante e segui caminhando sem observar a extensa paisagem desértica, estava cansada, exausta, morta-viva, esquecida de mim. E então vejo novas miragens, elas me atraem, me atraem e eu não consigo sair... E me doo em carne viva e depois me saro. Hoje sinto outra sensação, da que emigraste para outra região. Não sei como chegar, não sei se vou te encontrar nessa exaustiva jornada, te sinto de novo, pequena chama, revolução silenciosa, aspiração do meu viver.

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